domingo, 20 de novembro de 2011

Texto de Natal ,,,,,,Ensino Fundamental

Na manhã de Natal, quando eu descia as escadas na ponta dos pés, para ver os presentes que Papai Noel trouxera, sabia de antemão que me aguardava um dever a cumprir.

Até onde consigo me lembrar, faziam-se escolher um dos presentes que me pertenciam, e eu própria ia levá-lo a algum menino pobre da vizinhança. Minha mãe me ensinara a por de lado, entre os presentes, o que mais me agradasse. Não me deixavam dar brinquedos velhos, de que eu já me cansara.

No próprio dia de Natal, faziam-me abrir mão do que eu mais desejasse para mim.

Horas mais tarde, ao ver, nos braços de um menino pobre, meu urso de pelúcia, eu já não podia senão compartilhar da alegria que desta maneira lhe proporcionava.

Não era outro o sentimento que minha mãe tentara despertar em mim; nem me pudera dar melhor presente que o de ensinar-me a conhecer o sofrimento alheio - percebendo, ao mesmo tempo, que a alegria de partilhar os bens que nos couberem é maior que a ventura de possuí-los.

O Desastre do Pai Natal
Era véspera de Natal.
O Pai Natal estava a preparar-se para começar a viagem.
O trenó estava cheio de presentes, as renas estavam a acabar de comer.
Estavam todos ansiosos!
Depois começou a sua longa viagem pelo céu.
A certa altura atravessaram uma nuvem quase gelada.
As renas arrepiaram-se e despistaram-se... Perderam-se...
Eles andavam perdidos pelo céu, as renas andavam de um lado para o outro e como o trenó estava muito cheio, começaram a cair presentes. O trenó ia indo cada vez mais para baixo e foram bater numa árvore.
As renas ainda estavam arrepiadas e o Pai Natal já pensava:
- Se eu não deixo os presentes nos sapatinhos, as crianças vão pensar que eu não existo.
- Vamos renas, temos de voltar para o céu para finalmente distribuirmos os presentes.- Disse o Pai Natal.
- Mas, quando o Pai Natal reparou, o trenó estava partido. Eles tinham que refazê-lo. Então, repararam que alguém ainda tinha a luz acesa. O Pai Natal foi lá e perguntou:
- Pode emprestar-me um martelo e parafusos?
- Sim, eu empresto-lhe.- disse o sapateiro que ainda trabalhava.
- Obrigado. - disse o Pai Natal.
Depois de o trenó estar pronto, foram começar a distribuir os presentes.
Quando acabaram de distribuir os presentes, para casa felizes por terem resolvido tudo.

A Joana e o menino perdido
Numa manhã de Dezembro muito fria, a Joana acordou e estava a nevar.
Levantou-se, vestiu-se à pressa e foi brincar para a rua muito contente e feliz.
De repente olhou e viu um menino a chorar.
- Porque estás a chorar?
- Porque eu tenho frio, não tenho comer e ninguém me quer.
- Não estejas triste. Vem comigo, que eu dou-te comer, dou-te roupa e ficas na minha casa para sempre. Eu vou pedir à minha mãe para ficares lá a dormir. Os dois meninos dirigiram-se para casa da Joana e falaram com os pais. Eles disseram logo que ficavam com o menino.
- A tua mãe é muito simpática e o teu pai também. Eles deixam-me ficar na tua casa. Que bom!
E o menino ficou com a Joana e passou o Natal mais feliz da sua vida.

Uma história de Natal
Era uma vez um menino que se chamava Rafael.
Um dia ele ouviu o pai a falar com a mãe, que iam preparar uma festa para festejar o Natal.
O Rafael pensou logo em convidar o seu grande amigo João, que vivia numa barraca, numa zona muito pobre junto de um rio.
Como o seu amigo não tinha telefone teve de ir à casa dele.
Quando lá chegou perguntou:
- Está alguém em casa? - e ninguém respondeu.
Então ele decidiu entrar, e o João estava lá dentro.
- Então João, porque é que não respondeste?
- Porque estava distraído.
- Ah! Olha eu vim aqui, para te convidar para ires lá a casa passar o Natal.
- Não posso.
- Então porquê?
- Porque a minha mãe está doente.
- O que é que ela tem?
- Tem uma gripe muito forte.
- Ah! Mas se ela tomar um bom remédio, de certeza que vai ficar boa.
- Isso já eu pensei, mas eu não tenho dinheiro para ir ao médico nem à farmácia.
- Eu vou pedir aos meus pais.
- O Rafael foi ao carro e perguntou aos pais:
- Pai, podes emprestar dinheiro ao João, para ele ir comprar os remédios à mãe?
- Está bem eu empresto.
- Obrigado pai; eu adoro-te. Vou já contar ao João.
- Então o João foi comprar os remédios e a mãe ficou boa.
- No dia de Natal o João e a mãe foram lá a casa do Rafael e festejaram o Natal todos juntos.
- Só é pena, que todas as crianças não tenham um Natal assim nem um amigo como o Rafael.


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